Ca-O-s-ên-Cia (Poema)
ausência, mudez
desordem do que não está
do que nem pode ser
dedos que não acham superfície
abstracionismos
abstratos abismos
abre extratos de si mesmo
abranda tudo que se transforma
e amorna
amora silvestre, veneno
na ausência, cativo
presença, subversivo
fim que não começa
caos desde sempre
causa esse desdenhar
de coisas rotas
das rotas das coisas...
DG
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