quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tudo em seu tempo








Eclesiastes 3

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

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(Não, eu não sou religioso assíduo, apenas creio num Deus capaz de criar e manter.
Eu devo estar nesse tempo entre o que foi criado e o que fazer de agora em diante.
Estou no tempo de estar calado, pois que já falei demais.

Pensar num futuro, pois que há sempre o que se fazer enquanto não chega o derradeiro dia.
Viver o hoje, porque enquanto se pensa no futuro, também se vive o hoje que passa bem debaixo dos pés e diante dos olhos, vai escorrendo pelas mãos.

Vivendo um dia de cada vez e cuidando para que cada coisa esteja em seu lugar.
Este tem sido o propósito. Por enquanto o blog fica assim. Não ando inspirado a escrever coisa alguma.

Agradeço aos meus ótimos amigos que por aqui passaram no ano que findou e neste que se iniciara e muito me honraram com suas preciosas palavras em comentários gentis.
Em breve trarei novidades.

Abraços a todos e um Feliz 2013!
Daniel Garcia (DG)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Despertar (Song)




Pra que eu vou querer?
Ver a manhã chegar?
Ver pássaro cantar?
A vida acontecer?

Pra que eu vou sentir?
O Sol queimando em mim?
Esse luar sem fim?
Como é que é ser feliz?

Pra que eu vou falar?
Qualquer canção cantar?
Dormir... pra que sonhar?
O que é admirar?

Pra que vou caminhar?
A rua, esse lugar?
Naquele velho altar
Não posso mais rezar...

Pra que eu vou viver?
Se você não voltar
Se a luz não mais brilhar
A luz do teu olhar...

Pra que eu vou viver
Se o riso não está
Se não me abrigar
No peito o seu calor?

Quem é que eu vou amar?
Se não existirá
Alguém para abraçar
Do nosso jeito amor.

(Refrão)

E você voltou
e trouxe aqui pra nós aquele amor
e devolveu a paz no coração
que havia então partido com você

E você voltou
a rua novamente aqui floriu
o meu sorriso uma outra vez se abriu
no meu olhar de novo o teu olhar

E você voltou
trazendo a luz do Sol e do luar
veio enfeitando a vida pra sonhar
e este sonho enfim me despertou...

DG
.(Todos os direitos reservados - LEI N. 9.610 DE 19/02/1998. Reprodução sem prévia autorização proibida)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Agir com ética






Viver com ética e nos limites da moral universal não é tão difícil.
Basta a consciência dos atos e o compromisso com as suas conseqüências.

Sartre defendia que ninguém poderia ser tão livre que não se responsabilizasse jamais pelas próprias atitudes, posturas, ações, escolhas enfim.
Mesmo na omissão há um nível de responsabilidade. "Não fazer" também é escolha.

Segundo Mário Sérgio Cortella, professor e filósofo brasileiro, três deveriam ser as "peneiras" para avaliar se uma atitude poderá ser considerada dentro da ética:

1. Eu quero fazer?
2. Eu posso fazer?
3. Eu devo fazer?

Porque há coisas que eu "queira fazer", mas "não posso"; e coisas que eu "possa fazer", mas "não devo".

Então, se "eu quero fazer, posso fazer e devo fazer" terei agido dentro de regrinhas simples para uma convivência pacífica em todas as áreas da atuação humana. Seja profissional, pessoal, afetiva, com amigos ou estranhos.

DG
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sorriso Cerrado (Poema)






não, eu não sei nada, não
nada pergunte não
seu moço, não me apoquente

e mais... pra dizer a verdade
fico aqui na saudade
fico a pensar numa gente

a que ficou lá pra trás
lá num tempo de paz
daquele povo contente

hoje, eu aqui só de boa
fico na espreita à toa
de um briho branco de dentes

mas, o que vejo é cerrado
sorriso anda amarrado
esse morreu para sempre (?!)

DG
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Retrato (Song)





Então já foi
mas você nunca sairá de mim
como um retrato que não se apagou
teus beijos inda me lembram o amor

Reter você

nos pensamentos, julgar ser feliz
lembrar dos planos, como a gente fez
durar pra sempre, quem sabe, talvez

Não me esqueci

nossos momentos, um vinho, um jardim
nossas viagens por céu de neon
e aquela estrela que em nós já brilhou

Meu coração

por que foi mesmo que você o quis?
foi pra deixá-lo num canto de mar
ele perdido, não sabe se achar

DG

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(
Todos os direitos reservados - LEI N. 9.610 DE 19/02/1998. Reprodução sem prévia autorização proibida)

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

É você (Song)






O que eu sei
Que nada sei
Sobre você
Mas para quê?
Se é você
A me fazer
Assim feliz
Ninguém mais fez!

Só disse um oi
Só fez chegar
Se aproximou
Fez como o mar
Não quero mais
Saber de quem
Deixou o mal
Não quis o bem

E você foi
Pra mim alguém
Que trouxe amor
E foi além
Não perguntou
Se era bom
Acreditou
E se entregou


DG
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(Todos os direitos reservados - LEI N. 9.610 DE 19/02/1998. Reprodução sem prévia autorização proibida)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Plural (Poema)





Plural, múltiplo
Multifacetado,
desconhecido sou... 
Não pergunte, não a mim
não saberei resposta
nenhuma resposta
a única que ta dou.

Quem você vê?

Quem vejo no espelho?
Num espelho? Nu espelho!
Quem vejo travestido?
Que pensamentos,
que ideologias...
O que são ideologias?
O que são pensamentos?
Serão lugares, coisas, pessoas?
E pensar em nada é alguma coisa?
Coisa nenhuma me segura
e todas as coisas que consolam, limitam...

E os medos, e as fortunas, e o destino?

Que são? Clausuras? Cárceres?
Onde estão?
Onde estão e quem são os personagens?
Quem é você, que diz coisas sensíveis?
Quem é você, que diz coisas horríveis?
Quem é você, que se contradiz da manhã à noite?
Quem é você, que não é o mesmo à tardinha?
E por que quer saber quem sou se nem ao menos te defines?
E nem nunca o fará!
Porque nesse dia morto estará
e já não será ninguém, ou será 'morto' então?
Então algo ainda ficará.
O único que é um dia,
é o único que já não poderá mais ser.
Porque nesse dia será
tão somente o que tudo rejeitaria...


DG
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