sábado, 30 de abril de 2011

"((V))" - (Poema)





vivo vazando em vazões vagas
em vagas vigiadas
vivendo a vileza do vil velejando
vaticinando a vã vadeação do vilão vagabundo
Vagalume vespertino no vagão da viagem
vaidades em valas vienenses
e vanglórias vampirescas e velozes
vendadas viúvas de vitupérios vivazes
vodus vociferantes voejam voláteis
vontades vórtices, voyeurismos vulgares
vulneráveis vultos virtuosos
virulentos e viróticos
viril virgindade vitimizada da virago
vibração viperina em violetas violentadas
vidradas, verberadas por verdugo verborrágico...
DG
.

5 comentários:

  1. me senti seguindo as ordens de Drummond:

    Penetra surdamente no reino das palavras.
    Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
    (...)
    Chega mais perto e contempla as palavras.
    Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
    e te pergunta, sem interesse pela resposta,
    pobre ou terrível, que lhe deres:
    "Trouxeste a chave?"

    (Carlos Drummond de Andrade)

    Vc captou a essência do poeta!!!
    Excelente!
    Seu blog está sendo como um livro novo....tanta coisa boa pra ler....adorei! Vou ficar por aqui...rs

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  2. Alexandre, muito gentil teu comentário.
    Fiquei muito feliz por ter gostado e mais ainda por haver demonstrado através de tuas palavras poéticas.
    Um grande abraço, meu caro amigo e fique sempre com Deus.

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  3. Nossa amei esse texto. Seu blog esta lindinh, amei todos os texto e jah estou seguindo.

    Bjus

    www.sanrodriguess2.blogspot.com

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  4. Nossa Daniel. Que delíA gente escuta a vida passando, as imagens voando rápido na imaginação, quase precisei me segurar.
    Adorei mesmo.

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  5. Quando eu crescer, quero aliterar assim feito você, porque nessa vibe de aliteração, sou absolutamente analfabeta.

    Muito bom, poeta!
    Abraços!

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